Marcelo e Montenegro: quem os viu e quem os vê
Se há um ano alguém dissesse que Marcelo Rebelo de Sousa acabaria por atingir o atual baixo nível de popularidade, poucos acreditariam. Se esse alguém adiantasse também que a isso se somaria Luís Montenegro no cargo de primeiro-ministro e que, mais do que isso, seria o político mais bem avaliado pelos portugueses, não deveria faltar quem apelidasse o orador de alucinado. Acontece que a vida política é, efetivamente, surpreendente. Muda muito em meia dúzia de piscares de olhos.
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Recentemente, uma sondagem do CESOP (Universidade Católica), para a RTP, Antena 1 e Público, revelou que, pela primeira vez, este Presidente da República teve classificação negativa: mesmo tendo 60% dos inquiridos dado positiva, 9,4 foi a nota média, numa escala de 0 a 20 (ficando a grande distância do recorde de 16,3, em novembro do primeiro ano do seu primeiro mandato). Embora tenha sido a estreia de uma negativa para Marcelo num estudo daquela instituição, a verdade é que, já em novembro e dezembro do ano passado, respetivamente, as notícias dos barómetros da Intercampus (para CM/CMTV/Negócios) e da Aximage (para JN/DN/TSF) anunciavam que o chefe de Estado era apreciado negativamente pelos portugueses "pela primeira vez".
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