São os futuros enfermeiros da Católica. Os novos alunos da Escola de Enfermagem do ICS querem aprender a ajudar o próximo

“Quem escolhe ser enfermeiro é porque gosta de cuidar dos outros.”  É o que dizem os novos alunos da Escola de Enfermagem de Lisboa do Instituto Ciências da Saúde (ICS), com quem falámos, neste início do ano letivo. Os estudantes ainda não vestiram a bata branca, mas, apesar de saberem que ainda têm um longo caminho pela frente, já sonham em trabalhar num hospital.

É o caso da Inês Santos Beirão. “Desde os sete anos de idade que quero ser ou médica ou enfermeira. Com o passar dos anos, vi que queria estudar enfermagem e hoje aqui estou”, refere a aluna.

Confessa que estava “indecisa entre a Católica e outra Universidade, mas depois de ler sobre este curso, acabaram-se as dúvidas.” Apesar de estar ainda no início do curso que a irá levar à profissão que ambiciona, a aluna sabe que está no “sítio certo para adquirir as competências necessárias para poder cuidar dos outros.”

É também isso que quer Tânia Sobral, a aluna que se senta ao seu lado no banco de jardim, do campus de Lisboa da UCP. Acabaram de se conhecer e já têm o seu grupo de amigas. Partilham os mesmos sonhos e a mesma vontade de ajudar “aqueles que em certos momentos difíceis da vida, como são as situações de doença, precisam de alguém que cuide deles.”

A aluna de 18 anos confessa que a enfermagem apareceu no seu caminho, “a meio do secundário” e que se apaixonou pelo curso da Católica quando decidiu saber mais. Uma visita à Universidade, no Open Day “acabou com todas as dúvidas”.  “É na Católica que quero estudar para, um dia, trabalhar em pediatria ou obstetrícia de um hospital,” acrescenta a estudante.

Um ano mais nova, Bruna Costa confessa que “Enfermagem não foi a primeira opção.” A aluna concorreu a Engenharia Informática, mas acabou por decidir outro caminho. Aquele que os pais tanto queriam. “A minha mãe, quando concorreu ao ensino universitário, não entrou em Enfermagem por uma décima e o meu pai sempre achou que este era um curso de grande prestígio. Acabei por concordar com eles e aqui estou com toda a dedicação “, salienta a futura enfermeira.

A outra aluna mais jovem do grupo é a Catarina Santos. “É a bebé do curso”, dizem as colegas a brincar, ao que a aluna responde: “já vou fazer 18 este ano.” O tom divertido da conversa mostra bem a cumplicidade que o grupo de alunas partilha. Um ambiente que Catarina diz estar a ser “uma grande surpresa.” Medicina era a sua primeira opção, mas agora que escolheu ser enfermeira, está radiante e focada “na aprendizagem para um dia vir a trabalhar em pediatria ou acompanhamento materno.”