Bárbara e José | Histórias que começam no IEP com destino a Bruxelas
Bárbara Matias e José Limão trabalham em Bruxelas, na Comissão Europeia e na FIPRA, uma consultora em assuntos europeus. A história de ambos com as relações internacionais começa no Instituto de Estudos Políticos (IEP), em Lisboa. Bárbara, que fez a Licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais no instituto, conta-nos que chegou “ao IEP com 18 anos, acabadinhos de fazer”, e José foi estudante de mestrado.
Conheceram-se através da rede de Alumni do Instituto e conversam com entusiasmo sobre o tempo lá passado. Apesar de terem feito cursos diferentes, quando questionados sobre o que os levou a escolher o IEP, a resposta passa sempre pela: “vantagem de ter ciência política e relações internacionais no mesmo curso”. Uma escolha que José descreve como “muito natural”, devido à “reputação e à maneira como o curso estava construído.”
Para Bárbara, a decisão prendeu-se em primeiro lugar com o facto de “ser a Universidade Católica” e admite: “quando estava no IEP é que comecei a perceber naquilo em que me tinha metido, no bom sentido.” Ao longo da sua licenciatura foi descobrindo aquilo a que chama de “network iepiana que se estende a Oxford, e a várias universidades europeias”. A alumna realça ainda o encontro anual do instituto, o Estoril Political Forum, que junta “tantos pensadores e tantas cabeças inspiradoras…durante 3 dias de conversas e discussões, absolutamente espetaculares”.
Quanto às cadeiras, a que mais a marcou foi “Tradição dos Grandes Livros” ou “TGL, como nós lhe chamamos entre alunos de licenciatura”, afirma Bárbara. Nessa aula “falávamos desde Platão a Aristóteles, S. Tomás de Aquino, ou seja, passávamos por todos os grandes pensadores” que construíram a Democracia como a conhecemos hoje.
Foi a entrada no “mundo IEP”, como José refere, que aumentou a sua “paixão pela ciência política e pela filosofia política”. Entre os professores que marcaram a sua passagem pelo IEP, o alumnus recorda Hugo Chelo, “mas há outros, como o professor Miguel Monjardino, Miguel Morgado, todos professores que me marcaram e de facto distinguiram-se pela competência e pela qualidade, das aulas e pela maneira como os assuntos nos foram passados”, acrescenta o consultor.
Após a conclusão da Licenciatura, Bárbara passou pela NATO, é atualmente gestora de projetos na Comissão Europeia e confia: “sinto que o meu curso ofereceu uma base espetacular para saltar para o mestrado, para o início de carreira.” Com José passou-se o mesmo. O ex-aluno diz que a sua carreira, que já conta com duas consultoras em assuntos europeus, “está muito dependente” do curso que fez no instituto. “Sei que o mestrado no IEP me deu a construção da personalidade profissional e da personalidade pensante”, acrescenta.
Sobre o Mestrado, José destaca: “acho que me deu bases fundamentais e essencialmente acho que me preparou, e que depois me permitiu construir-me a mim próprio”. Para o consultor, o percurso no IEP “influenciou bastante” e “marca o início desta caminhada em Bruxelas.”
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Ter, 06/09/2022