Efeitos dos juros altos chegaram à economia portuguesa que vai resistindo mais do que o esperado

O primeiro trimestre do ano foi de campanha eleitoral. O Governo esteve em gestão corrente. As eleições de 10 de março trouxeram um Executivo de diferente cor política. O momento, a par de uma expectativa do que o BCE (Banco Central Europeu) possa fazer, travaram os investimentos em Portugal no primeiro trimestre do ano, segundo os dados da evolução do PIB (Produto Interno Bruto) dos três primeiros meses do ano. A economia portuguesa cresceu, em termos homólogos, 1,5% nesse período, mais do que inicialmente estimado pelo INE em abril (que apontava para 1,4%), tendo, em cadeia, subido 0,8% (mais do que os 0,7% antecipados).

A economia portuguesa "apresenta um nível de produto equivalente a 106,3% do quarto trimestre de 2019, o último período normal antes da pandemia", atenta João Borges da Assunção, da Católica, recordando, ainda, que a "variação homóloga foi de 1,5% após 2,1%, sendo esta descida explicada pela base exigente do primeiro trimestre de 2023, recordando o elevado crescimento em cadeia (1,5%) então verificado".

Nota: Este conteúdo é exclusivo dos assinantes do Observador de 1 de junho de 2024.